‘Meu luto é eterno’, diz escritora sobre o fim da saga Harry Potter

Carolina Munhóz participa de um dos maiores sites da história no mundo. Autores falaram sobre o sucesso da chamada “Literatura Fantástica”.

O fim da saga Harry Potter há quase um ano instalou um “luto eterno” no coração da jornalista, escritora e integrante do Potterish, um dos maiores sites sobre a história do bruxinho no mundo, Carolina Munhóz, que esteve na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto (SP) na companhia do também escritor Raphael Draccon, na tarde deste domingo (3).

Carolina contou que os anos em que ela passou acompanhando a história de Harry, Hermione e Rony serviram para vivenciar experiências únicas em sua vida, como ir até o shopping vestida como os personagens ou esperar por 36 horas para ver os atores pessoalmente. “Fui ao lançamento de um dos filmes em Los Angeles e 25 chineses fizeram fila para tirar foto comigo apenas pelo fato de eu ser do site”, afirmou.
Segundo a jornalista, parte do vazio deixado pelo fim da história está sendo suprida pela descoberta do livro Jogos Vorazes, que também já teve sua adaptação para o cinema.
Autora do livro “A Fada”, Carolina e Raphael Draccon, que escreveu a trilogia “Dragões de Éter”, participaram de um salão de ideias com a plateia formada principalmente por adolescentes, que entre outras coisas, queriam descobrir mais sobre a chamada “Literatura Fantástica” e sobre o início do processo para se escrever um livro.

“Esperar inspiração é coisa para escritor que não precisa pagar conta, é preciso encarar como trabalho”, afirmou o autor da trilogia.

Para Carolina, os interessados em entrar no mundo dos autores devem em um primeiro momento escrever sem se preocupar com os modelos e depois aprender a encaixar sua obra de acordo com o que o mercado espera participando de cursos de estrutura literária.

A jornalista ainda explica, que o momento é bom para o segmento, já que o sucesso da saga dos vampiros de Crepúsculo ajudou a abrir o mercado. “Independente do valor que se dá, Crepúsculo é um divisor de águas, pois depois dele as editoras começaram a se interessar mais por autores desse tipo de história”, disse.