Resenha de “O Inverno das Fadas” no Coisas de Carol

Resenha de O Inverno das Fadas – Carolina Munhóz – Por Carol Vasconcellos – Blog Coisas de Carol

(http://coisaasdacarol.blogspot.com.br/2012/10/o-inverno-das-fadas-carolina-munhoz.html)

 

Primeiro, quero deixar claro que o que falarei em seguida não se trata de uma resenha, apenas de um depoimento sobre como me senti lendo “O Inverno da Fadas”. Esclarecimentos feitos, vamos lá…

Recebi o livro de Carolina Munhóz, o qual pedi no Submarino (aliás a entrega foi bem rápida), na sexta feira (05/10/2012), mas não pude começar a leitura no mesmo dia, pois estava com muitas coisas pra fazer. Pra matar um pouquinho a vontade, li as orelhas, os agradecimentos, a lista de músicas no fim do livro e tudo o mais que tinha letras, menos a história em si.

 

Comecei a ler de fato “O Inverno das Fadas” no sábado pela manhã. E algo de mágico aconteceu. Eu, que sempre demoro eternidades pra ler, pois tenho pena que a história acabe, li um livro em exatas 14 horas (do mesmo dia). Tentei fazer outras coisas, me distanciar do livro pra não acabá-lo tão rápido, mas foi impossível. Alguma força me levava a continuar lendo. A cada passada de páginas, um aperto no coração, uma ansiedade incontrolável.

Eu levantava de onde estava sentada lendo o livro, andava pela casa, falava com as pessoas, tentava prestar atenção no episódio do The Voice americano que meu namorado baixa toda semana para assistirmos juntos, mas nada me desligava do que eu estava lendo. Até árvore de Natal eu ajudei a montar (sim, está muito cedo pra isso, mas meu sogro comprou uma árvore nova e quis montar porque né… como diz minha cunhada, é nova xD). Mas isso me lembrou neve, que me lembrou inverno… e eu voltei para o livro.

Depois até fiquei com pena do meu namorado. Deixei ele sozinho praticamente o sábado inteiro. Ele até mexia no livro, dizia que ia esconder, mas eu realmente não consegui desviar minha atenção de maneira nenhuma.

No fim, entendi que havia sido capturada pelo feitiço de Sophia, uma Leanan Sídhe, e não consegui mais escapar. Eu precisava dela, saber o fim daquele enredo era tudo em que eu pensava. Em troca, ela precisava de mim como leitora (e também de cada leitor que a conhecia), para continuar vivendo, pois isso faz parte de sua sina.